28
Jan09
Ora, como eu estava a dizer...
Rui Vasco Neto
.. seguimos em frente, evidentemente, sem hesitação ou quase. Inadmissível, de resto, esse revoltear da massa que admitisse o oposto como projecto de hipótese a merecer ponderação, irra qu'é asno quem comprar desse filete! Pois para a frente é que é o caminho, já cá se sabe, por isso aqui estou, ora. Apresentando desde já as minhas demoradas desculpas pela demora, ou por mais qualquer coisinha, seja. Dá-se que entretanto e inesperadamente fui, como já tinha admitido poder vir a ir, ou melhor fui indo, apenas, fui indo mas sem chegar a ir logo não tendo ido mesmo, já que de facto só vai quem foi e sendo que afinal eu apenas quase ia, bem vistas as coisas, tendo assim voltado sem ter ido e apenas até voltar a ir, ou seja, em princípio no fim. No fundo é simples, com tudo assim bem explicadinho, não é?
Nada de especial, portanto, como podem ver. E também não tem muito que enganar, a questão é só a gente encasquetar que sim e pronto, o alinhavo depois é o menos, todos os problemas fossem o remate do ponto, cruz deste bordar existencial. Um simples dedal resguardaria a vida de todas as picadas (algo medieval, é certo, mais seguro que o latex, menos confortável aqui e ali, talvez) e todos viveríamos felizes para sempre. Eu sei que me entendem, poucos, alguns concordarão, até, e pode mesmo haver quem venha a discordar, o que seria verdadeiramente notável tendo em conta a exposição supra. Mas o mais importante é a objectividade, estou certo. Isso e coiso, naturalmente. Pois é. Coisa mailinda, a comunicação.