26Mar09 A história do julgamento de Isaltino Morais contada às crianças Rui Vasco Neto O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, começou esta quarta-feira a ser julgado no Tribunal de Sinta por suspeita de corrupção, branqueamento de capitais, fraude fiscal e crime de participação económica em negócio. «O monstro que ali é apresentado é um Isaltino que não sou eu», disse o arguido. Quanto às contas no estrangeiro, justificou que a da Bélgica foi criada por motivos relacionados com a sua remuneração enquanto membro do Comité das Regiões. Já a conta da Suíça é vista pelo próprio Isaltino como um direito que assiste a qualquer pessoa. O magistrado do MP estranhou os avultados montantes depositados na Suíça – «o milagre da multiplicação dos pães» – que Isaltino terá alegado, durante a investigação, tratar-se de «poupanças e sobras de campanhas». O advogado de defesa de Isaltino, Carlos Pinto de Abreu, também se pronunciou antes do seu cliente, para dizer que «o arguido pode ser acusado de muita coisa, de não ter declarado algumas quantias, de ter errado algum despacho, mas nunca de com isso obter algum propósito egoísta» (...CONTINUA) link do post favorito