Brecht, esse maroto
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Aqui explica porquê quem sabe da poda. Jardim de inverno? Não. É o inverno de Jardim.
Partem do cais do pensamento, as ideias. Fazem-se ao mar das palavras (que lhes dá corpo e chão) como navios velozes sulcando oceanos inexplorados, ora navegando em águas de calmaria, por entre estas ilhas que somos nós, ora enfrentando violentas tempestades de entendimento, que nos perseguem até mesmo no espelho do escanhoar matinal, onde toda a fuga é impossível, toda a escapatória impensável. Isto falando por mim, naturalmente, que tenho o cais do pensamento fechado à estiva quando acordo. Outros não serão assim, esfalfam-se na aparência de uma disponibilidade permanente. Mas depois é tanto o lixo na água, tantos os detritos à tona naquelas cabeças que qualquer navegação se revela impraticável, qualquer esboço de ideia parte tosco e a meter água, condenado ao naufrágio precoce, ainda nas águas da doca. Mas enfim, cada um é como cada qual e isso é que é principalmente.
Partem do cais do pensamento, as ideias. Deste cais onde estou agora, sentindo o vento de feição e adivinhando a maré que se avizinha. Não a cheiro, já: sou a própria maresia, por dentro sou marulhada, quieta marejada serei se assim for Deus servido. Mas que hoje me faço ao mar é certo. Morre-se, para aqui parado no cais.
«Hoje a mudança chegou à América».
Barack Obama, discurso da vitória em Chicago
«Os locais de votação abriram as portas às 5h00 desta terça-feira (hora local) para a eleição presidencial dos Estados Unidos no Estado de Vermont (nordeste do país).
José Rodrigues dos Santos entrevista Severiano Teixeira. «O senhor admite tratar os militares de forma diferente dos outros cidadãos?». Resposta imediata do ministro. «Eu vou responder-lhe com toda a clareza. Nós temos de tratar igual o que é igual e diferente o que é diferente». Isto sim, é clareza, digo eu. Foi há dois minutos, no Telejornal da RTP.
Só para animar o domingo, deixo-vos a história deste episódio delicioso envolvendo a putativa vice-presidente dos Estados Unidos da América, Sarah Palin, isto num supônhamos, bidentemente. Conta-se num ai, a coisa: foi ideia do comediante canadense Marc Antoine Audette telefonar a Sarah dizendo ser Nicolas Sarkozy, e se assim pensou melhor o fez. O resultado foi uma conversa hilariante transmitida pela rádio em Montreal, durante a qual Palin agradeceu a chamada e disse que ela e o candidato à presidência, John McCain «amam Sarkozy».
Audette disse ainda que adoraria acompanhar Palin numa viagem de helicóptero, para caçarem. «Eu simplesmente adoro matar animais. Tirar a vida, é tão divertido» , disse ele, com sotaque francês exagerado. A gravação revela a gargalhada da ainda candidata à vice-presidência dos EUA, a essa e a outras graçolas como a de Audette «Eu realmente adorava ir, desde o vice-presidente (Dick) Cheney não vá», numa alusão a um episódio ocorrido em 2006, quando Cheney atirou e feriu um companheiro durante uma caçada no Texas e à qual Sarah responde «Vou ter cuidado com os tiros».
Vale a pena ouvir a reprodução audio, disponível no You Tube neste endereço. Divirta-se. Afinal, já faltam poucas horas para que Bush vá, o tempo é festa. Para onde? Quero lá saber. Vai, isso chega-me para já.
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